FRANQUEADOR, QUAL É A SUA IDENTIDADE?

FRANQUEADOR, QUAL É A SUA IDENTIDADE?

Que o segmento de franchising está em ascendência há pelo menos uma década, superando vários setores da economia, não é mais novidade, no entanto, é um crescimento baseado em identidade própria?
O que quero dizer com identidade própria é o crescimento da rede baseado em princípios, propósitos e objetivos que combinem com o DNA da organização. Neste sentido temos o risco de desvios através de duas vertentes.

Uma delas é deixar de ter uma direção em função da diversidade perfis de seus franqueados. É comum que exista em uma rede de franquias os mais diversos perfis e origens de franqueados. Alguns com anos de experiência como executivos, outros sem nenhuma experiência como executivos, mas com bom senso empreendedor e até mesmo franqueados que pertencem ou já pertenceram a outras redes, é rico e natural que seus franqueados possam trazer experiências ou contribuir com soluções para a rede. O franqueador inteligente sabe utilizar esta riqueza que tem nas mãos em prol de toda a rede, no entanto, deixar de ser o comandante do leme, deixar de filtrar o que recebe em detrimento do plano estratégico, é um dos passos para problemas na perenidade do negócio.
Outro aspecto que gostaria de trazer à reflexão é como outras organizações são vistas. Sem dúvida nenhuma que a prática do networking com empresários dos mais diversos segmentos são produtivos para qualquer empreendedor, pois mesmo que sejam de outros ramos de atividade, podem possuir experiências inspiradoras e úteis para seu negócio, no entanto, o empresário franqueador, deve antes de qualquer coisa, desenvolver sua identidade própria, pois é através desta identidade, de sua missão empresarial que irá envolver seus franqueados e sua equipe interna, é comum ouvir referências a empresas de sucesso, como “queremos ser um Boticário…”; “Queremos ser uma Ambev”; “Queremos ser uma Natura”, sendo como exemplo de dedicação e sucesso, é algo muito positivo, no entanto, quando busca-se sem critérios a cópia da outra organização, o risco desta estratégia não proporcionar sucesso para sua organização é muito grande.
Pense no propósito de sua empresa, em sua missão, sua razão de existência e cultive seu próprio DNA.

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